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▶️ I am a beacon of knowledge blazing out across a black sea of ignorance.
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Archronicus
Nestas sagradas páginas estão escritos os últimos vestígios de uma fonte de saber outrora grandiosa. Copiadas e recopiadas por gerações de escribas, traduzidas por estudiosos e criptografadas por magos, as crônicas aqui contidas contêm as histórias perdidas das terras contestadas, dos seus regentes e guardiões, de grandes saberes e magias ancestrais. Os textos vêm de muitas culturas ao longo de muitas eras, conservando para sempre os testemunhos fragmentados de eruditos há muito tempo desaparecidos e verdades ocultas mais poderosas do que qualquer arma ou feitiço. Selado agora com um feitiço criptográfico, apenas olhos dignos podem ler o livro, somente por mérito será possível revelar a verdade. E só com o sangue de heróis poderão novas páginas serem escritas.
— 'Archronicus'

The Archronicus is an in-game collection of short stories that reveals tidbits of lore. It was added in the atualização de 03 de julho de 2013 together with the second series of tutorials, and as such, celebrates the completion of tutorials by rewarding the player with pages for the Archronicus. Estas páginas não afetam a jogabilidade.

Páginas[]

Archronicus page

The Archronicus currently contains three unlockable pages, with each page revealing a little bit of lore of the world of Dota 2. These pages are earned for completing tutorials, with locked pages showing text in an illegible font. Every page also comes with some artwork, usually related to the lore described in the page.

A Lua Insana e os Ancestrais[]

The first short story is granted for completing the Dragon Knight tutorial. It speaks about the history of the Ancients, and how they arrived in the world of Dota via the Mad Moon. This short story had already been made available via the Dota 2 Developer forum, almost a year and a half before it would arrive in the game.

QUANDO O MUNDO ainda estava em formação, ele capturou um companheiro misterioso: uma esfera cristalina que passou a ser conhecida como a Lua Insana. Este pequeno orbe brilhava violentamente, uma lembrança do conflito nos céus; tão brilhante quanto a luz do sol.
Mas a Lua Insana não era uma rocha inerte. Era na verdade uma prisão, onde duas inteligências ancestrais em guerra tinham sido capturadas e exiladas durante éons, depois dos vastos Primordiais se terem cansado desta eterna disputa. O castigo para estes Ancestrais era serem aprisionados numa só forma, caindo eternamente pelo infinito... E assim foi, até que o nosso infeliz mundo capturou este viajante.
Durante eras, sociedades primitivas ergueram-se e pereceram perante ao olhar dele; criaturas de inteligência e sofisticação distintas olharam para ele em admiração e curiosidade. Entretanto, a pressão orbital e a força das marés deixaram que os habitantes da Lua Insana se aproveitassem das escassas fraquezas desta, e pouco a pouco começaram a abrir a sua prisão. As rachaduras espalharam-se lentamente, desde a mais pequena ruptura, até que por fim haviam milhões de vastas fissuras que irradiavam estranhas energias.
Em uma noite apocalíptica, a lua finalmente quebrou-se de dentro para fora. A maioria da matéria lunar foi lançada ao espaço ou consumida devido ao impacto na atmosfera. Alguns fragmentos caíram na terra, como pedaços derretidos fundidos ou cristais afiados. Estes fragmentos permaneceram onde caíram, e com o tempo a terra ao seu redor se recuperou. À medida que os sobreviventes deste cataclismo pré-histórico se recuperavam e desenvolviam as suas civilizações prósperas, a Lua Insana se tornava cada vez mais um sonho do que uma memória, e a noite da sua destruição se tornou nada mais do que um mito.
Os fragmentos da matéria primitiva se desfizeram nos seus componentes originais: Iluminado e Temido. Nas suas formas puras, cada tipo de pedra emitia uma energia peculiar. Aqueles que viviam ao redor dos locais de aterrissagem dos fragmentos se alimentaram e aproveitaram desse poder divino, tornando-se dependentes deste antes que pudessem perceber. Eles construíram templos ao redor dos Ancestrais e os veneravam como divindades que desceram à terra.
Os Ancestrais, tanto Iluminado como Temido, traziam muitas vantagens: energia cinética, mana, proteção e até ressurreição. Mas as emanações alteravam tudo o que estava sob a sua influência. Do lado Iluminado, os efeitos eram brilhantes e coloridos, evocando luminosidade e encanto. Do lado Temido, havia um brilho radioativo sinistro, uma aura de veneno e decadência. Nenhuma das forças era neutra; ambas eram contradições totais que nunca estariam em harmonia.
À medida que a influência cultural de cada pedra se espalhou, ambas as sociedades entraram em conflito. A interferência entre os Ancestrais era motivo de guerra, uma vez que a presença de um causava uma recessão na energia do outro. A única maneira de restaurar completamente o poder de cada pedra seria a destruição da sua rival. E assim começou a campanha das criaturas fanáticas em proteger as suas terras e destruir o Ancestral inimigo; e mais tarde, heróis de todos os lados uniram-se à causa. Pouco percebiam que, de certa forma, ambos os lados eram o mesmo.

Crônica de Thesos: pessoas do povo Keen[]

The second short story is granted for completing the Sniper tutorial, and speaks about the observations of a Keen called Thesos. In it, he describes about how he obtained the carcass of a dragon, how he dissects it, and his observations.

Alguns dias atrás, chegou um rumor em High Bell sobre duas criaturas estranhas que apareceram mortas perto dos celeiros. Morreram de doença, ou foram caçadas, as histórias eram sempre diferentes, mas tratavam-se sempre de dois dragões de cor azul-escura e bem mortos.
Parti do castelo do meu pai e três dias depois encontrei os corpos das criaturas chamuscadas na propriedade de um lavrador. Um grande, o outro pequeno, os dragões jaziam onde morreram, rodeados pelas pegadas de uma criatura muito maior, cujas marcas no solo eram grandes o suficiente para um Keen adulto lá se deitar; e foi o que eu fiz, imaginando a escala do animal que tinha deixado tal pegada. Um grande dragão, como os das histórias de antigamente, e que, segundo o que me disseram, ainda viviam nos desertos do sul.
As pegadas podiam ser vistas ao longo do campo e acabavam onde o dragão havia decolado, no fim do terreno. Por isso não foi por espada, nem por doença, que estes dragõezinhos tinham morrido, mas sim por um ataque de outro membro maior da sua espécie.
Com a boa fé do nome do meu pai e a promessa de remoção imediata, consegui comprar o cadáver do mais pequeno dos dois dragões. O espécime não tinha chegado de maneira alguma à idade adulta e consegui arrastá-lo graças ao meu velho zebrurro até às terras do meu pai. Depois de vários dias de desarticulações e cozeduras, e uma noite de preparação em cera, finalmente o esqueleto inteiro estava pronto à minha frente, disponível para ser estudado.
Aqui desenhei as minhas observações cuidadosamente, anotando a forma e o tamanho de cada osso.
A estrutura da asa me surpreendera. Assim como a curiosa arquitetura do seu ombro. Os ossos em si, embora muito rígidos, são muito mais leves do que eu esperava. Se parecem mais com ossos de um pássaro do que de uma criatura com escamas e dentes.
Mas o mais inesperado de tudo foi os restos de um velho escudo que encontrei no meio das entranhas da criatura. Aparenta ser um tipo incomum de ferro e, além disso, pode ser visto nele um brasão de uma ordem antiga raramente vista por estas bandas hoje em dia, um símbolo de um dragão, e o selo dos Cavaleiros Escamosos de Uthorian. Coitado do cavaleiro ao qual este escudo pertenceu.

O Mar Invocador[]

The third page is granted by completing the Sharpeye vs Mogul Khan tutorial. It reveals a poem that speaks about the Gem of True Sight, and its connection to abyssal god Maelrawn the Tentacular.

Além dos confins de Southward,
Onde o calor do verão não se atreve a chegar,
São entoadas canções sobre tesouros perdidos,
Mais valiosos do que títulos, terras ou um lar.
De noite, inúmeras estrelas brilham nos céus
E os oceanos tornam-se labirintos gelados.
Os ventos traem os melhores dos homens,
Onde temem passar até os ousados.
Diz-se que aqui há uma margem escondida,
Desconhecida, por ninguém explorada.
Onde uma vez morrera uma criatura marinha,
Que para a costa pelas ondas fora arrastada.
As lendas dizem que dentro da sua carcaça,
Esconde-se uma joia, longe de olhar alheio
E aqueles que ousarem tocar nesta pedra,
Sentirão todas as formas temíveis do receio.
De onde a única fragata zarpou,
Poucas almas se lembram, e mal.
Uma valente viagem pelo frio adentro,
Sem medo de vento nem de vendaval.
Contra gelo e vento meridional lutaram,
A tripulação valente planejou bem a viagem.
Com o tempo os icebergs por eles passaram,
E todos a bordo já conseguiam ver a margem.
Na margem ártica eles repararam no gelo,
Que cobria os restos de um monstro no frio,
Viram velhas marcas de uma luta selvagem,
E dentes ferozes maiores do que um navio.
Foi organizada na margem uma expedição,
Para escavar este emaranhado putrefato.
Levantaram bem alto as suas picaretas,
E começaram o trabalho macabro, de fato.
Repleta ficou a praia de entranhas ancestrais,
Por dias eles cortaram e escavaram.
Mergulharam a fundo entre costelas e carne,
Até que por fim ao centro do monstro chegaram.
Das profundezas úmidas vinha um brilho,
Uma estranha luz esmeraldina ilusória,
Uma grande joia do tamanho de uma mão.
A tripulação celebrou; a lenda trouxe glória.
Mas quando voltaram ao convés,
Todos a bordo sustiveram a respiração.
Pois depararam-se rodeados de fantasmas,
Navios naufragados e almas sem pulsação.
Porque invisíveis para os mortais são aqueles,
Que deambulam quando o sangue vital cessa.
Eles aprenderam que a joia permite ver tais coisas,
E com medo içaram as velas, zarpando depressa.
Porém, as aparições não queriam fazer-lhes mal,
Mas sim avisar os que ainda estavam a respirar,
Que se trazer a pedra brilhante para o mar alto,
A fúria do Maelrawn das profundezas iria despertar.
Por mais de doze dias nas ondas do oceano,
Navegava a tripulação, preocupada e ansiosa.
Até que no seu rastro surgiram umas sombras,
As do servo de Maelrawn, com fome pavorosa.
Com sorte e bons ventos eles se apressaram,
Por quatro dias mantendo o perigo à distância.
Até que então avistaram um pedaço de terra,
Porém, foram traídos pelo vento.
A criatura aproximava-se para atacar por baixo,
Homens e joias para os barcos, e a remos fugiram.
Depois foi libertada a pesada corrente e âncora,
Para que acertasse no monstro que tanto temiam.
O navio foi revirado pelo peso do monstro marinho,
A bordo uma fúria de tentáculos selvagens subiu.
Em grande pânico, três barquinhos a remos fugiram,
E com o navio preso nos seus tentáculos, o kraken rugiu.
Com o apertar de tentáculos grossos como árvores,
O casco de madeira rompeu-se, e as ondas entravam.
Enquanto o navio afundava, Maelrawn avisava:
A joia estava com os marujos que em direção a terra remavam.
Numa perseguição apressada o kraken nadou,
E ultrapassou o primeiro barco dos três.
Os homens se afogaram e o barco afundou,
Mas a joia ainda estava a fugir com rapidez.
A segunda tripulação horrorizada remava,
Mas foi facilmente tomada pela vil criatura.
Mais uma vez a joia não estava com eles,
E o terceiro barco já estava em terra firme.
Temendo a fúria aterrorizante de Maelrawn,
O kraken logo perseguiu as suas presas.
Vendo-as, atirou-se e ficou preso no recife,
E elas afastaram-se do alcance, saindo ilesas.
Sobre o destino destes azarados,
Nenhum relato duvidoso se digna a dizer,
Uns acreditam que voltaram para casa,
E outros que acabaram por lá perecer.
Sobre a joia e a caça do deus das profundezas,
A busca sem sentido continua sem frutos merecidos.
Os seus servos atiram-se cegamente para terra,
Tentando matar e arrasar, mas são vencidos.
Pois nenhum servo da criatura profunda,
Nem qualquer espírito nas fortalezas do mar,
Nem o próprio Maelrawn, o Tentacular,
Terá paz até que nas profundezas, a joia se volte a deitar.

A Recompensa da Morte[]

This page is acquired by completing the Last Hitting Training tutorial.

O antigo texto intitulado "A Recompensa da Morte" pelos que o descobriram, foi encontrado pela primeira vez dentre as ruínas do grande Cartulário do Corredor de Pedra. A significância do documento nunca fora reconhecida, permanecendo sem tradução e esquecido, selado por trás das portas trancadas do Arquivo Histórico de Sennos. Não foi até que estudantes analisaram o documento detalhadamente que compreenderam o que ele representava. Esse pequeno e decadente pergaminho não era nada menos do que uma possível fonte da tradição marcial do Último Golpe, agora comum entre todos os reinos das terras contestadas. ,
Traduzido da página:
Proclamação real
Por ordem do Lorde Regente Urthic Laste do Corredor de Pedra.
Doravante todos os camaradas dos Exércitos do Corredor de Pedra deverão aderir às declarações abaixo:
1. Militares do Corredor de Pedra agora serão pagos para cada golpe fatal contra um inimigo em batalha. Esta recompensa será dada apenas ao camarada que realizar o golpe fatal.
2. Durante a batalha, cada grupo será responsável por calcular e dividir o pagamento entre os membros de tal grupo para cobrir despesas, inclusive a compra e manutenção de equipamentos.
3. Em caso de um confronto, camaradas podem realizar duelos entre si. O vitorioso receberá a quota total do derrotado.
4. Caso um duelo termine com a morte de um camarada, a recompensa será dada a...

Ciclo de Solstícios[]

Na noite mais longa do ano, nem sempre os mortos descansam. Por séculos, os estéticos estudados de Keyturn examinaram os céus do seu reduto na montanha onde, a cada geração, registravam o movimento dos corpos celestes, anotando os seus arranjos no grande Livro dos Paraísos. Foram eles que descobriram que a roda do mundo era algo com muitas partes, um relógio com ritmos estranhos e medidas irregulares. Foram eles que contaram o número de alvoreceres em cada estação. Foram eles que calcularam o dia da noite mais longa do ano.
E foram eles que descobriram antes de todos o grande ciclo dentro do ciclo — um turno periódico no qual, em um solstício dentre vários outros, a barreira entre as dimensões fica fraca, a aurora brilha verde no céu e os mortos-vivos surgem dos seus túmulos. E foram eles que foram destruídos.
Agora temos apenas partes dos seus longos estudos. O grande Livro dos Paraísos foi perdido no tempo, mesmo que resquícios copiados de certas passagens sejam encontrados às vezes em ruínas de templos antigos ou trabalhos eruditos em bibliotecas apodrecidas. Esses fragmentos são o último olhar sobre uma civilização perdida.

Wraith-Night: A Noite Mais Longa da Era[]

O jovem príncipe Ostarion foi empurrado ao trono pela morte da sua família real. A repentina doença da podridão que tirou as suas vidas quase tirou a do príncipe também, mas o mago da corte tomou medidas drásticas — submeteu o jovem a um ritual que o libertou da carne vulnerável, transformando-o em um ser de ossos animados. O jovem rei assim despertou, convencido de que, após desafiar a morte uma vez, nunca mais se sucumbirá a ela.
Com uma grande desconfiança de tudo que é carnal, Ostarion continuou o legado dos seus pais de forma imperecível. Cada pedra do seu reino foi substituída pelo seu equivalente em osso. O exército do Skeleton King invadiu e dominou terras vizinhas e, durante a sua expansão, ele extraía os ossos dos seus inimigos. Eventualmente ele estava mandando em uma terra fria, branca e frágil — e com o desejo de algo mais.
Como nunca confiou na carne nem desejava usá-la para vestir os seus ossos, ele finalmente decidiu ir em busca de energia maldita, uma forma de espírito puro libertada por certas almas sombrias ao morrer e tomada por fantasmas e outros seres etéreos quando precisassem de uma forma para andar sobre a terra. Caso se moldasse com essência maldita, ele acreditava poder criar um corpo tão luminoso e eterno quanto o seu ego.
Consultando o antigo mago que havia salvo a vida do jovem príncipe antes, o Skeleton King descobriu uma rara oportunidade: uma noite prevista por certos velhos sábios que haviam lutado contra os insubmissos e, geralmente imprevisíveis, ciclos da natureza — o solstício conhecido como Wraith-Night, quando os mortos ressuscitariam em tal número que as suas almas poderiam ser ceifadas e capturadas em quantidade suficiente para concluir outro ritual. Caso ele conseguisse colher a energia maldita da horda de mortos-vivos, ele poderia reerguer-se novamente transfigurado; rei para sempre, mas desta vez, das maldições.


Dos Diários de Azorszos, o Ossudo, Mago-Physik para Ostarion, ancião subordinado daquele desgraçado ingrato ao que devo me ajoelhar como rei e que contentemente liderará a multidão para que o amaldiçoem, em troca do seu papel por colocar o suposto Skeleton King no Trono de Ossos.
In this ninth century of imprisonment, I can hide the truth from him no longer. Somehow word has carried to the king that on this year there shall fall another of the encyclical Wraith-Nights which ancient texts portend. He came to me last night and it did not take him much in the way of threats to extract from me the last bit of knowledge I would wish to have willingly given him. And yet with the threat of further longevity, he did wrest it forth, and I pointed him toward the books that lay out all elements of a successful harvesting.
Only one other, if we are to believe the Eldwurms' sagas, has winnowed the ill-aspected essence that lights the eyes of revenants and ambulatory souls--collected and condensed it in such quantity that from if they could form a new physique. The name of that one, and its presence, is lost to history; perhaps this world could not hold it for long. But Now my King, my lord Ostarion, is determined to be the second.
I fear for the world should he complete the Wraith-Night ritual. Those who dreaded him in his skeletal form, what will they think of him once he bears the power of the Wraith? What fate awaits the subjects who unwillingly fight for his cause, or otherwise align themselves with his decree? For few can resist his challenge. Our all too errants knights, a pox of our age, consider it noble calling to take up arms form whatever king comes along.
But this king may well make them rue their code of honor. As the armies of night close in, they might be wise not to defend their king--my King--but think instead of his true motives and consider that the cost of allegiance might be greater than that of rebellion.
I did win one small boom, assuring all goes well. The king has promised me that if his ascension succeeds, he will reward me for my assistance with my own demise. Perhaps he will add my own meager wraith essence to his own--a cursed thought, but a welcome one if it means to end this suffering. On the day I committed to the rite of ossification that saved his life, I had no idea that by standing so close I would be afflicted by a measure of the effect...enough to strip away flesh but not nerves. My bare nerves wrapped like withered ivy around these leprous bones, sticking at every blast of cold, every chafing fabric, nothing but raw pain for centuries. He has promised me death before, and nothing has come of it. But perhaps now, if I have nothing left to offer him, he will let me die. Call me an optimist. Not an eternal one, certainly, but I have had almost a millennium to practice. I live in hope.
And now...I hear his arrogant laughter, as he climbs the tower steps. It is time for the final preparations...wish me luck.

Curiosidades[]

  • The Mad Moon and the Ancients-story when originally unveiled on the Dota 2 Developer forum had an additional paragraph:
For all this time, the Ancients had been patiently working to resume the timeless war that had been the cause of their initial banishment. And as Heroes from all over found themselves drawn into the fray, none suspected that they were taking part in the ultimate battle of a conflict that had raged since the beginning of time.
  • The Chronicle of Thesos reveals that Dragon Knight serves an ancient order known as Scaled Knights of Uthorian.
  • The Summoning Sea is a reference to a thread on the Dota 2 Developer forum that originally began as a place to worship Maelrawn the Tentacular, where members soon started rhyming against each other instead.
  • Wraith Night reveals that Skeleton King, now Wraith King's lineage has kept long dictatorship over their empire and the court mage is a prisoner bound to serving them.

Galeria[]

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